A biotipologia é um estudos que vem ganhando cada vez mais adeptos ao longo dos anos. Especialmente o oriente produziu diversos estudos sobre os homens e seus comportamentos, sobretudo do ponto de vista não-contemplativo e suas consequências.
Um dos maiores estudiosos sobre o assunto foi o fundador da técnica Seitai, Haruchika Noguchi. Uma das partes de seus estudos está relacionada com a tendência corporal da pessoa em sensibilidade, temperamento, movimento e personalidade. À partir desse princípio desenvolveu a importante teoria do Taiheki (体 癖).
São 12 biotipos taiheki ao todo. Mas vamo destacar sobretudo o chamado Taiheki de Rotação. A pessoa desse biotipo tem pouco simetria facial, o tronco tem aspecto forte parecendo ser mais curto visualmente. A pessoa tende a estar sempre na defensiva, a ser muito competitiva, controlador, possessivo, com muito medo de perder aquilo que é seu.
Segundo o Professor Noguchi, a pessoa apresentaria problemas na coluna em áreas bem específicas, incluindo a terceira vértebra cervical e a mesma na região lombar. Especialmente na região cervical se evidenciará esse problemas através de fortes dores e impossibilidade de movimentação.
Nesses casos o mais comum é a pessoa apresentar um quadro de espondilolistese da C3, quando há um escorregamento da vértebra.
O Professor Noguchi dizia que pessoas desse biotipo costumavam ser extremamente pensantes. Com pouco tempo para a contemplação. Extremamente focadas. Extremamente tensas.
Como observamos em nossos estudos contemplativos, a centralização significa manter um centro, um foco. Nesse caso, o foco em si mesmo e em suas coisas. O homem deixa de ser o si-mesmo para ser alguém que tem. Essa pessoa deposita um falso selbst nas coisas que lhe pertencem, como se fosse uma extensão de si, um braço-mecânico.
A contemplação é o oposto disso. É a descentralização. O não-foco. A visualização do todo sem intermediação.